sábado, 27 de novembro de 2010
(...)Eu sento na varanda, à noite, pego uma carteira de cigarro que sempre está em meu bolso, e fumo. Fumo e penso, penso e fumo. Segurando o cigarro entre dois dedos, levo-o à minha boca, com aquele batom vermelho, que traga e deixa a marca dos lábios coloridos no filtro amarelo. Sinto toda aquela fumaça encher minha boca, descer por minha garganta, poluir meus pulmões e danificá-los pouco a pouco. Era isso que eu queria. Eu já não me importo com o que pensam sobre meus modos, cabelos, roupas, piercings e tatuagens. Eu já não me importo com bom hálito, dentes brancos, aparência e higiene. Eu não me importo com banho, fome, festas e beijo na boca. Não me importo comigo, com o alcoolismo, com a dependência química, nem com você(...)
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